Entre Lágrimas e Pipoca: “A Lista da Minha Vida” é Puro Conforto Emocional

A Lista da Minha Vida – foto: Reprodução

Chegou à Netflix “A Lista da Minha Vida”, um drama que procura conscientemente “puxar as cordinhas”  da emoção no coração do público com sua narrativa sobre luto, amor e autodescoberta. Baseado no best-seller de Lori Nelson Spielman, o filme conta uma história de autodescoberta de uma jovem que parecia já ter desistido há tempos de todos os seus sonhos.

Dirigido por Adam Brooks, conhecido pelos ótimos “Três Vezes Amor”(2008) e “Surpresas do Coração”(1995), a produção procura trazer uma identificação imediata do público com a protagonista que deixa a mãe tão preocupada com seu futuro que como um dos seus últimos atos de vida deixa em testamento uma ordem para obrigá-la voltar a seguir seus sonhos de adolescência.

Uma carismática Sofia Carson entrega um bom desempenho como Alex, uma jovem que sem perceber está presa a uma rotina de vida que inclui um relacionamento medíocre e um trabalho que não a satisfaz.

As cenas de Alex com a mãe interpretada pela sempre maravilhosa Connie Britton são pura emoção, o filme procura trazer para tela aquela família que está tentando se recuperar da morte daquela matriarca que, após o divórcio, manteve a família unida e ainda abriu uma  empresa de cosméticos que se transformou na principal fonte de renda da família.

“A Lista da Minha Vida” não é um filme perfeito, mas  cumpre seu papel como um entretenimento leve e cativante, capaz de aquecer o coração do espectador, ainda que sem deixar uma marca mais profunda.
Nova York, com seu charme familiar, e a narrativa despretensiosa garantem um filme perfeito para aquela sessão pipoca, na frente da TV, mesmo que a oportunidade de se tornar memorável tenha ficado pelo caminho. No fim, é como a própria lista da protagonista: cheia de boas intenções, mas com espaço para um pouco mais de ousadia.

Adriana Maraviglia
@revistaeletricidade

Assista ao trailer de “A Lista da Minha Vida”:

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