O Morro dos Ventos Uivantes: Uma Nova Adaptação Intensa e Sensual
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A Warner Bros. Pictures divulgou nesta quarta-feira, 3 de setembro, o primeiro trailer da nova adaptação de “O Morro dos Ventos Uivantes”, gerando imediata expectativa entre os admiradores do clássico de Emily Brontë. Sob a direção da aclamada Emerald Fennell (de Bela Vingança e Saltburn), o filme promete uma abordagem intensa e visceral do romance gótico, com data de estreia marcada para 12 de fevereiro de 2026 no Brasil.
O teaser revela uma atmosfera carregada de sensualidade e drama, destacando a química eletrizante entre Margot Robbie, no papel de Catherine Earnshaw, e Jacob Elordi, como Heathcliff. As imagens sugestivas—com mãos envolvidas na massagem de pão, corpos suados e close-ups em tensão—mergulham o espectador na obsessão erótica que define a narrativa. A trilha sonora, que inclui “Everything Is Romantic”, de Charli XCX (responsável por canções originais da produção), reforça o tom moderno e apaixonado desta nova versão.
Baseada no romance de 1847, a produção não foge aos temas complexos da obra original, como a luta de classes, o racismo e o colonialismo. No entanto, a escolha de Elordi—um ator branco—para viver Heathcliff, personagem de origem racial ambígua e descrito como “de pele escura”, gerou controvérsias. Fennell defendeu sua opção, centrada na “combustão romântica” entre os protagonistas, mas a decisão foi alvo de críticas de fãs e especialistas.
O elenco ainda conta com Hong Chau como Nelly Dean, Shazad Latif como Edgar Linton e Alison Oliver como Isabella Linton. A fotografia, assinada pelo vencedor do Oscar Linus Sandgren (La La Land), captura a beleza agreste dos pântanos de Yorkshire, no Reino Unido, onde as filmagens ocorreram.
Após uma disputa com a Netflix, a Warner Bros. assegurou os direitos de distribuição para um lançamento mundial nos cinemas. A estratégia de marcar a estreia para o próximo do Dia dos Namorados em vários países acentua o apelo romântico e dramático da obra.
Com uma estética já comparada à de Bridgerton pela sensualidade moderna, a adaptação de Fennell ambiciona revitalizar o clássico para o público contemporâneo, sem abandonar a complexidade moral e emocional que consagrou a narrativa original.